quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
A curiosa história de Regdar e o preconceito estrutural que reinava no D&D
Boa tarde a todos, antes de mais nada só queria avisar que não quero polemizar e nem levantar bandeiras, só vou trazer os fatos como eles aconteceram na época e o curioso desenrolar da história, para quem não conhece Regdar era um dos personagens icônicos da 3° edição (aqueles que servem como um exemplo padrão da classe e participam na maioria das artes). A TSR tinha uns critérios bem arcaicos para definir as artes das capas dos livros (A TSR era arcaica) entre eles era que havia a necessidade de que houvesse um guerreiro humano branco.
A compra da TSR pela Wizards of the Coast
Quando o D&D 3.0 começou a ser desenvolvido pela Wizards, Monte Cook, (que já havia colaborado com a TSR no passado) decidiu investir em diversidade e os personagens icônicos eram bem divididos entre varias raças e gêneros, porém dado momento alguém questionou "onde esta o guerreiro humano padrão", (padrão leia-se homem branco), como de fato é na maioria dos títulos disponíveis no mercado, me recordo que a Wizards lançou até um concurso para escolher o nome dele, no final das contas Tood Lockwood desenhou um Regdar sem uma etnia muito bem definida, ( como é possível ver no desenho acima) e para desgosto pessoal do Monte Cook os holofotes no lançamento se viraram para Regdar em posters e campanhas publicitarias.
A "Maldição" de Regdar
Nos anos seguintes os artistas da Wizards fizeram uma especie de "bullying" com Regdar fazendo com que ele aparecesse morrendo em todas as ilustrações, (ou ao menos se ferrando muito), a seguir alguns dos momentos mais sórdidos de Regdar:
Nos dias atuais
Não pesquisei para descobrir se o Regdar ainda anda morrendo em masmorras por ai (embora ache que sim), mas creio que o recado da equipe foi bem aceito e na 5° edição realmente tem muita variedade nos icons, porém é bom ressaltar que não foi o Regdar que foi "torturado" esses anos todos, foi a regra da TSR sobre os requisitos para estrelar o jogo que apanharam, o correto é não ter regras, mesmo que algumas pessoas achem que uma diversidade seja o ideal ela não deve ser impositiva sob o risco de promover uma artificialidade na composição dos icons, pra finalizar deixo algumas perguntas, alguém conhece os icons da 5° edição?, sabe o nome deles?, gosta deles?.....
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2 comentários:
Faz um post falando sobre os ícones, eu os conheço apenas por nome.
Boa ideia, nem eu os conheço bem, ao menos não os da 5° edição, pesquisarei isso
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