sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Análise: Wyzardry Tale of the Forsaken Land, um dungeon crawler esquecido do PS2
Faz tempo que não falo de um jogo, mas desse aqui queria falar a um bom tempo, é um grande jogo que descobri tardiamente no PS2, se trata do Wyzardry: Tale of the Forsaken Land conhecido como Busin: Alternative Wyzardry no Japão, seu pais de origem, ele foi lançado em 2001 pela ATLUS e desenvolvido pela Racjin, e ele conta como um spin off do Wyzardry original, a minha escolha por falar dele se deve ao fato dele ser um dos melhores Wyzardry que eu vi, ser um ótimo jogo de PS2 e também por ninguém conhecer ele, então vamos ao jogo de fato:
Bom o jogo se trata de um RPG de exploração de masmorras (dungeon crawler) em 1° pessoa, um gênero muito comum no PC, mas raro no PS2. O jogo começa em um reino nevado e sombrio conhecido como Duhan, mas nem sempre foi assim, o reino foi vitima de uma catástrofe sem explicação conhecida apenas como "The Flash" (O Clarão), que além de ter matado milhares de pessoas deixou o reino isolado e em ruínas, restando aos moradores explorarem os Labirintos de Duhan em busca de tesouros e também de compreender melhor sua historia, esse fiapo de história é basicamente o que define o jogo passando todo o resto a fatos que serão descobertos durante o gameplay, No jogo você começa sozinho consegue a ajuda de uns companheiros em uma taverna e sai explorar o labirinto.
Você começa muito fraco e sem recursos, e não pode salvar o progresso dentro do labirinto, então prepare-se para varias idas e vindas no labirinto, e mais, sempre que entrar no labirinto vai ter de fazer o caminho todo até o ponto onde você estava, claro que com o tempo você consegue uns atalhos, alem de "Transfer Potions" que são itens que permitem retornar para cidade imediatamente, (mas não voltar para masmorra).
Aqui você vai ter poucas surpresas, você escolhe as ações dos personagens e as ações entre monstros e personagens vão se alternando dependendo da velocidade dos envolvidos, apenas os personagens de linha de frente combatem corpo a corpo e muitas vezes tem emboscadas que atacam os membros da 2° fileira do grupo (geralmente magos e clérigos) fazendo o combate ser penoso. Para os fã de jogos de RPG de videogame sem muitas novidades, uma grande sacada foi uma escala de afinidade do grupo que permite que os personagens executem manobras avançadas de combate que são fundamentais para enfrentar inimigos muito poderosos ou em grande numero (tipo mais de 20 INIMIGOS).
Bom se você chegou até aqui, creio que ao menos deve ter achado o jogo interessante, digo que ele é mesmo, o que eu mais gosto dele é que ele evoca aspectos muito clássicos do D&D como a exploração metódica a ida e volta da masmorra, atalhos, ordem de marcha, iniciativa por blocos, enfim, é nostálgico e gostoso, esse jogo soube captar o Zeitgeist daquela época, hoje em dia esse gênero de jogo sumiu e se restringe a nichos bem específicos e o próprio D&D mudou muito e virou um jogo de "super heróis", então se você quiser experimentar um sabor de como era o RPG de antigamente, vai de Wyzardry que é sucesso.
Dark
E afinal como é esse jogo?
Bom o jogo se trata de um RPG de exploração de masmorras (dungeon crawler) em 1° pessoa, um gênero muito comum no PC, mas raro no PS2. O jogo começa em um reino nevado e sombrio conhecido como Duhan, mas nem sempre foi assim, o reino foi vitima de uma catástrofe sem explicação conhecida apenas como "The Flash" (O Clarão), que além de ter matado milhares de pessoas deixou o reino isolado e em ruínas, restando aos moradores explorarem os Labirintos de Duhan em busca de tesouros e também de compreender melhor sua historia, esse fiapo de história é basicamente o que define o jogo passando todo o resto a fatos que serão descobertos durante o gameplay, No jogo você começa sozinho consegue a ajuda de uns companheiros em uma taverna e sai explorar o labirinto.
Você começa muito fraco e sem recursos, e não pode salvar o progresso dentro do labirinto, então prepare-se para varias idas e vindas no labirinto, e mais, sempre que entrar no labirinto vai ter de fazer o caminho todo até o ponto onde você estava, claro que com o tempo você consegue uns atalhos, alem de "Transfer Potions" que são itens que permitem retornar para cidade imediatamente, (mas não voltar para masmorra).
O Sistema de Combate
Aqui você vai ter poucas surpresas, você escolhe as ações dos personagens e as ações entre monstros e personagens vão se alternando dependendo da velocidade dos envolvidos, apenas os personagens de linha de frente combatem corpo a corpo e muitas vezes tem emboscadas que atacam os membros da 2° fileira do grupo (geralmente magos e clérigos) fazendo o combate ser penoso. Para os fã de jogos de RPG de videogame sem muitas novidades, uma grande sacada foi uma escala de afinidade do grupo que permite que os personagens executem manobras avançadas de combate que são fundamentais para enfrentar inimigos muito poderosos ou em grande numero (tipo mais de 20 INIMIGOS).
Por que alguém deveria jogar isso?
Bom se você chegou até aqui, creio que ao menos deve ter achado o jogo interessante, digo que ele é mesmo, o que eu mais gosto dele é que ele evoca aspectos muito clássicos do D&D como a exploração metódica a ida e volta da masmorra, atalhos, ordem de marcha, iniciativa por blocos, enfim, é nostálgico e gostoso, esse jogo soube captar o Zeitgeist daquela época, hoje em dia esse gênero de jogo sumiu e se restringe a nichos bem específicos e o próprio D&D mudou muito e virou um jogo de "super heróis", então se você quiser experimentar um sabor de como era o RPG de antigamente, vai de Wyzardry que é sucesso.
Dark
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