segunda-feira, 18 de maio de 2020
Como criar raças da maneira mais preguiçosa possível
Saudações a todos, acho que devo estar a uma semana sem postar, estava ocupado em um projetinho paralelo, mas de qualquer forma hoje venho simplificar a vida dos criadores de cenários que querem povoar seus mundos com criaturas fantásticas. Vã´ser apenas dicas superficiais que vão abranger a criação de uma forma geral, não sou nenhum Darwin, mas acredito que George Lucas não manjava muito de biologia quando inventou um Wookie. Sem mais delongas vamos aos tópicos.
Me lembro que no livro do mestre da 3° edição (pois é falo muito dela, foi a que mais joguei, fazer o que) dizia que haviam cenários com predominância humana (aproximadamente uns 80% de humanos e 20% de outras raças) e comunidades mistas ( com uns 40 ou 35% humanos e o restante distribuído entre outras raças).
Exemplos dessas abordagens são fáceis de encontrar, mas algo que me vem a cabeça obviamente é Star Wars como um mundo muito diverso e Senhor dos Anéis como algo mais predominância humana (claro que tem vários outros seres lá mas eles são bem mais reclusos e as comunidades não são tão mistas).
Bom a essa altura do campeonato você já sabe que quer encher seu mundo de raças para torna-lo único, ai começa a inserir os homens-gato, homens-cachorro, papagaio, merluza, pangolim, lagartixa (ok, você entendeu).
Nada contra, eu mesmo adoro, mas não da pra se limitar a isso, e isso se faz por dois motivos principais:
1° Seu cenário precisa de criações mais únicas, raças antropomórficas são o feijão com arroz do RPG a anos, mas todo mundo que vê um Khajit (ou Tabaxi ou Thundercat, sei lá) já sabe o que esperar, preguiçoso, rabo peludo, bafo de sardinha;
2° Cuidado para não desumanizar demais seu cenário, voltando aos nossos "gatos", temos os Khajits de Elder Scrolls que tem cara de gato e os Thundercats que tem uma cara "humanizada". A grosso modo prefiro sempre os mais animalescos por questões estéticas, mas não é de todo mal você ter algumas raças que tenham características animalescas ao invés de ser um Barney de armadura (fica a dica para seu próximo Paladino Draconato).
Zoologico ou humanocentrismo?
Me lembro que no livro do mestre da 3° edição (pois é falo muito dela, foi a que mais joguei, fazer o que) dizia que haviam cenários com predominância humana (aproximadamente uns 80% de humanos e 20% de outras raças) e comunidades mistas ( com uns 40 ou 35% humanos e o restante distribuído entre outras raças).
Exemplos dessas abordagens são fáceis de encontrar, mas algo que me vem a cabeça obviamente é Star Wars como um mundo muito diverso e Senhor dos Anéis como algo mais predominância humana (claro que tem vários outros seres lá mas eles são bem mais reclusos e as comunidades não são tão mistas).
Enchendo o mundo de Furries
Bom a essa altura do campeonato você já sabe que quer encher seu mundo de raças para torna-lo único, ai começa a inserir os homens-gato, homens-cachorro, papagaio, merluza, pangolim, lagartixa (ok, você entendeu).
Nada contra, eu mesmo adoro, mas não da pra se limitar a isso, e isso se faz por dois motivos principais:
1° Seu cenário precisa de criações mais únicas, raças antropomórficas são o feijão com arroz do RPG a anos, mas todo mundo que vê um Khajit (ou Tabaxi ou Thundercat, sei lá) já sabe o que esperar, preguiçoso, rabo peludo, bafo de sardinha;
2° Cuidado para não desumanizar demais seu cenário, voltando aos nossos "gatos", temos os Khajits de Elder Scrolls que tem cara de gato e os Thundercats que tem uma cara "humanizada". A grosso modo prefiro sempre os mais animalescos por questões estéticas, mas não é de todo mal você ter algumas raças que tenham características animalescas ao invés de ser um Barney de armadura (fica a dica para seu próximo Paladino Draconato).
Faça uma raça interessante, mas não coloque raios laser
Um pequeno exercício de lógica aqui, o que acontece com um jogo que tem uma raça melhor que todas as outras? Obviamente que todo mundo vai querer ser da raça "superior", não apenas por querer ser overpower, mas porque esse renome cria fantasias até nos jogadores inexperientes os fazendo desejar essa raça (ou classe dependendo do jogo).
O inverso também é valido, se hoje em dia a galera curte ser Paladino ou Bardo meio elfo saiba que eles tinham a proeza de ser a pior raça do LDJ do Livro do jogador, pois não tinham a graça elfica e nem a versatilidade humana, era só uns bônus de pericia e uma orelhas pontudas e um cavanhaque (deve ser assim que os meio elfos precisam andar para não serem confundidos com elfos o tempo todo).
O equilíbrio pleno é muito difícil, e é artificial e sem graça, mas lembre se que se os jogadores ao menos pensarem em usar a raça já é um bom caminho.
Como inovar em um mundo saturado de ideias?
Nossa hein, essa parece ser a dica de 1 milhão de dólares, se de fato eu soubesse teria um milhão de dólares agora. Mas não desanime é fácil seguir as premissas que fazem uma inovação, basta fazer o que não foi feito. O difícil é a ideia ser boa para se consolidar depois, mas para inspirar um pouco vamos criar uma premissas que possam fazer uma raça brotar do nada.
1° Ela precisa ser uma opção que ofereça algo que outra raça não ofereça, senão vai ser engolida pela concorrência, ou seja, se for ser ágil que não tenha outros ágeis;
2° O "combinho" de atributos +2 e +1 é uma escolha obvia, mas lembre se que dificilmente uma raça combina 2 atributos mentais ou físicos, ficando geralmente em um +2 estático e variando o + entre as sub-raças;
3° Desenvolver a raça por tema ajuda, alguns conceitos que podem ser interessantes são "movimentação exótica", "membros adicionais", "raça para monges", "antropomórfico" e "abençoado por elementos" inclusive da pra usar tudo junto e fazer uma "aranha do gelo monge";
4° Equilibrar as habilidades é complexo porque diferente de atributos elas são pouco numéricas e mais situacionais, mas tenha em mente que bônus de pericia são comuns, bônus em salvamento bem menos assim como habilidades similares a magias, sendo essas ultimas limitadas a usos diários (principalmente as que causam dano);
5° Por ultimo, pessoalmente acho um pouco frustrante que uma raça seja apenas um bônus imediato e que conforme avance de nível você não ganhe mais nada. Tiefilenos ganham umas habilidades no 1° nível e mais algumas depois, já é algo interessante, pensar em algo assim para sua raça é um grande adendo e muito provavelmente um diferencial;
Bônus: Raça improvisada para colorir o post
A'shantis
"Os A'shantis são uma raça criada nos primórdios da civilização com a missão de preservar o equilíbrio do plano material, se tornando guardiões do mundo conhecido contra as constantes incursões de demônios e outros habitantes extraplanares como Sladdi e Gith em geral. Eles são introspectivos e monásticos, muitas vezes contatam aventureiros para ajudar eles em missões que envolvam recuperar itens "sagrados" ou mesmo esconder eles de vez. Não são muito bem humorados, porém são muito gentis e ver algum A'shanti enfurecido é muito raro (tanto quanto achar um).
Nomes comuns: Deeva, Haloran, Parun, Khali, Shion, Dwarpa
Atributos: +2 Sabedoria e +1 de Destreza, A graça e a introspecção são marcas registradas da raça.
Sintonia astral: Eles recebem vantagem em todos os testes de Intuição e Percepção que fizerem quando estão diretamente envolvidos com qualquer ameaça astral;
Escrito nas estrelas: Você pode lançar Orientação livremente porém somente em si mesmo.
Corpo mente e espirito: No 3° nível você aprende Passo nebuloso 1 vez ao dia, no 5° nível Reflexos uma vez ao dia e no 7° nível Dissipar magia
Por hoje é só, grato por ler até aqui
Dark
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