segunda-feira, 30 de março de 2020
F.A.T.A.L, o RPG mais bizarro e errado que já foi feito
Se um dia você já pensou que jogava um jogo ruim é porque você ainda não havia conhecido F.A.T.A.L abreviação de Fantasy Adventure To Adult Lechery (Aventura de Fantasia para Luxúria Adulta em uma tradução livre) um livrinho de 900 paginas distribuído gratuitamente em 2002, (até porque não conheço quem pagaria por isso). Ele chegou a ganhar uma 2° edição é a abreviação passou a ser From Another Time; Another Land (De Outro Tempo; Outra Terra), mas não mudou seu conteúdo psicótico. Hoje vou falar dele não para fazer propaganda, mas sim mostrar como as pessoas podem ser sórdidas e que tipo de pessoas queimam o filme do RPG.
Do que se trata essa bagaça?
Ele é um RPG que clama ser o mais precisamente acurado histórica e tecnicamente, além de complexo, porém isso tudo da maneira completamente idiota e misógino, a ficha possui 8 folhas a maioria de características e muitas muito estranhas como "hand eye cordination" 150 profissões (a maioria variações de prostituição) além de uma quantidade absurda de tabelas inúteis, detalhe para as tabelas de circunferência anal e potencial de elasticidade anal que mede quantos dedos cabem no anus do personagem (desnecessário dizer que os critérios são bizarros)
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| No livro não tem tarja não |
O livro prossegue com sua insanidade, detalhe para as mais de 500 magias, maioria de cunho sexual, destaques vão para "Oroanal" que faz o cara defecar e falar pelo mesmo orifício (enquanto o outro é fechado) "Contraceptive Spell" que previne gravidez, "Develop Breasts" que faz o alvo desenvolver mamas (deve ser algo muito útil em combate) e For Swollen Testicles que faz os testículos do alvo incharem até ele não conseguir mais andar.
A grosseria não acaba aí o livro tem a pachorra de incluir uma tabela para definir se seu personagem era retardado (pois é, esse é o termo usado no livro) onde você joga um d1000000 (não me pergunte como isso é possível) e tem 0,00001 de chance de nascer deficiente. Há e ele tem regras para sacrifícios de "retardados" para ganhar poderes mágicos, imagina o Gilberto Barros lendo uma B¨%$@# dessa.
A complexidade nonsense do jogo
O jogo tem 25 atributos que variam de 1 a 300 (sim, trezentos), além de ter tabelas quilométricas para todos, ele possui atributos sem uso nenhum como Enunciation (seria a capacidade de dicção do personagem) Além de tabelas com 1000 registros que te jogavam para outras tabelas com 1000 registros (e eu pensando que meu homebrew de supers tava complexo).
O combate é uma lástima, você precisa consultar tabelas para atacar determinar pontos de acerto consequências do ataque e sequelas do ferimento, um baita porre, por favou fuja para as colinas (ao menos isso vira um estímulo para evitar brigas).
Mas não se engane, nada disso é realista é apenas complicado demais e sem necessidade, imagino que alguém tenha chegado a jogar isso (ou pelo menos tentado). O livro recheia suas 977 paginas (metade é tabela) com desenhos de gosto bem duvidoso como monstros cometendo canibalismo pessoas nuas e todo tipo de coisas "gore" possíveis.
E quanto ao autor?
O nome do cidadão que criou esse jogo é Byron Hall, obviamente ele foi duramente criticado na época do lançamento do jogo, mas pouco fez para melhorar sua imagem, além de tirar um monte de fotos toscas com seus amigos usando qualquer coisa como arma e despejar seu desprezo pelas pessoas nos fóruns da internet.
O jogo saiu de circulação em 2006 (ainda bem), mas se você procurar tu encontra em qualquer canto da internet assim como eu encontrei. Trouxe a história desse jogo para que vocês conheçam até onde as pessoas vão para chamar a atenção com um projeto que tinha como único intuito ser desagradável e pretensioso na mesma medida. Se você se interessou por jogar isso recomendo que busque um psiquiatra.
Por hoje é só, grato por ler até aqui.
Dark
2 comentários:
Que tosquice que eh esse jogo! Não conhecia não e olha que acompanho RPG desde 93! Valeu pelo conhecimento. E ficou muito legal o texto.
Grato pelo comentário, nem eu conhecia as vezes queria desconhecer, curioso ver como o ser humano vai longe qnd quer provar um ponto de vista, nesse caso um bem perturbado
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